DOADORAS E RECEPTORAS DE ÓVULOS
clique para imprimir

AVALIANDO SELECIONANDO AS PACIENTES DOADORAS

No Brasil a ovodoação é obrigatoriamente anônima, ou seja, nem a doadora nem a receptora sabem a identidade de uma ou de outra. Diferente dos Estados Unidos onde a receptora pode escolher uma doadora conhecida. No Brasil também não é permitida nenhuma transação comercial neste tipo de tratamento. A doação deve ser voluntária e sem fins lucrativos. No IPGO, a candidata a doadora, além de um exame clínico e laboratorial rigoroso, deve preencher um questionário detalhado sobre sua vida pessoal e médica incluindo detalhes sobre antecedentes e características familiares. Detalhes físicos como tipo e cor dos cabelos e olhos, peso e estatura são incluídos neste questionário, acompanhados de uma foto de quando era criança para que a receptora tenha uma idéia da fisionomia de quem lhe doará os óvulos.

Assim ela se sentirá mais segura sem o risco de um reconhecimento futuro. Solicitamos também que escrevam um pequeno texto que reflita os seus sentimentos e traços da sua personalidade que darão maior ênfase às suas características íntimas. Hábitos como tabagismo, alcoolismo e uso de drogas devem ser questionados. As doadoras não são buscadas ao acaso, na maioria das vezes, elas estão fazendo também um tratamento para engravidar (doação compartilhada) em decorrência de problemas de fertilidade do marido (poucos espermatozóides ou ausência deles), entretanto, mesmo assim, são submetidas a exames para a pesquisa da fertilidade. Todas as sorologias como sífilis, HIV, hepatite e HTLV devem ter sido realizadas há menos de 6 meses e um cariótipo para descartar translocações balanceadas também deve ser solicitado.


IMPORTANTE
Os critérios aceitos para definir quem pode ser doadora de óvulos são variáveis de acordo com a resolução vigente do CFM (Conselho Federal de Medicina) na época do procedimento.