DOADORAS E RECEPTORAS DE ÓVULOS
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TRATAMENTO DA RECEPTORA

Em um ciclo natural, quando o óvulo começa a amadurecer dentro do ovário ele inicia a produção de estradiol , o qual age no endométrio fazendo com que este se espesse para poder receber o embrião. Se a receptora estiver bloqueada pelo uso do análogo do GnRh ou estiver na menopausa teremos que dar estrogênio para iniciar este preparo endometrial. Enquanto a doadora esta sendo estimulada, a receptora estará usando estrogênio e as duas serão avaliadas periodicamente pelo ultra-som transvaginal durante aproximadamente 10 dias. Quando a doadora estiver pronta para colher os óvulos a receptora iniciará o uso da progesterona, hormônio importantíssimo na segunda fase do ciclo menstrual e na manutenção da gestação inicial. Existem também várias maneiras de darmos a progesterona (cápsulas gelatinosas vaginais, comprimidas orais, gel vaginal ou injeção intramuscular).

O inicio da progesterona coincide com o dia anterior da coleta de óvulos da doadora.

Após a coleta, metade os óvulos doados serão fertilizados com os espermatozóides da receptora (doação compartilhada) e a transferência dos embriões será realizada entre os dias 2 e 5 após a coleta do óvulos. O número de embriões a ser transferidos depende de vários fatores como a qualidade dos embriões, aspecto e espessura do endométrio, falhas em tratamentos anteriores e será decidido junto com o médico assistente. Após a transferência o suporte hormonal com estrógeno e progesterona é obrigatório e será continuado até o terceiro mês de gravidez.

Cada clinica deve manter um registro de todas as doadoras e receptoras bem como dos resultados de cada tratamento, de preferência até o nascimento dos bebês. Além de serem confidenciais, a confiabilidade dos arquivos médicos deve ser respeitada como qualquer outro. A liberação de informações só poderá ser feita mediante autorização expressa do paciente.


IMPORTANTE
Os critérios aceitos para definir quem pode ser doadora de óvulos são variáveis de acordo com a resolução vigente do CFM (Conselho Federal de Medicina) na época do procedimento.