DOADORAS E RECEPTORAS DE ÓVULOS
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ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS

As doadoras devem ser informadas sobre os riscos de hiperestimulação ovariana bem como sobre outras possíveis complicações da fertilização in vitro como a gestação múltipla, sangramento, infecção e anestesia.

No Brasil, não há necessidade de se contratar um advogado para acompanhar o tratamento, a não ser, em alguns casos específicos, como por exemplo, barriga de aluguel (corretamente chamado de útero de substituição).

As receptoras devem saber que, apesar das doadoras serem mulheres com idade de chances mínimas para malformações cromossômicas, esta possibilidade não pode ser excluída.

O casal que parte para a ovodoação deve se sentir a vontade para perguntar ao médico assistente:

  • 1. Quantos ciclos de ovodoação a clinica faz por mês?
  • 2. Qual a taxa de gravidez neste tipo de tratamento?
  • 3. Como a clínica seleciona e encontra as doadoras? Quantas doadoras estão disponíveis no momento?
  • 4. Qual o tempo médio de espera para encontrar uma doadora?
  • 5. Como é feito o pagamento do ciclo?
  • 6. O que acontece caso a doadora não produza óvulos suficientes? Quem arca com o custo dos medicamentos utilizados
  • 7. Existe a possibilidade de uma doadora doar para mais de uma receptora? Neste caso o custo do tratamento pode ser reduzido?
  • 8. Existe alguma restrição de idade para a receptora?
  • 9. Existe restrição em relação a estado civil da receptora?

IMPORTANTE
Os critérios aceitos para definir quem pode ser doadora de óvulos são variáveis de acordo com a resolução vigente do CFM (Conselho Federal de Medicina) na época do procedimento.